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Questões - ESCOLA NAVAL | Gabarito e resoluções

Questão
2015Física

(Esc. Naval 2015) Um gerador de corrente direta tem uma fora eletromotriz de E volts e uma resistncia interna de r ohms. E e r so constantes. Se R ohms a resistncia externa, a resistncia total (r+R) ohms e, se P a potncia, ento . Sendo assim, qual a resistncia externa que consumir o mximo de potncia?

Questão
2015Português

(Esc. Naval 2015) O reinado do celular De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso e só pra isso serve o telefone móvel, na minha inocente opinião. Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas realmente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais. Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora. Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar. Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, para saber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava. O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns. Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estivar com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo. Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil O menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert. Conta a historia de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção. Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna. Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão. (MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:__. Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: LPM, 2013. p. 369-370.) Em que opção a reescritura do texto está INCORRETA, de acordo com a norma padrão?

Questão
2015Física

(Esc. Naval 2015) Analise a figura abaixo. A figura acima mostra um bloco de massa 0,3 kgque est preso a uma superfcie de um cone que forma um ngulo com seu eixo central ,fixo em relao ao sistema de eixos xyz.O cone gira com velocidade angularem relao ao eixo .Sabendo que o bloco est a uma distnciado vrtice do cone, o mdulo da fora resultante sobre o bloco, medido pelo referencial fixo xyz,em newtons,

Questão
2015Matemática

(ESCOLA NAVAL - 2015) Em um polgono regular, cujos vrtices A,B e C so consecutivos, a diagonal AC forma com o lado BC um ngulo de 30. Se o lado do polgono mede unidades de comprimento, o volume da pirmide, cuja base esse polgono e cuja altura vale o triplo da medida do lado, igual a

Questão
2015Inglês

(ESCOLA NAVAL - 2015) What Explains Brazils Surfing Boom? Brazil more than 4,000 miles of coastline, and Brazilians its waves at least since the Australian surfer Peter Troy a demonstration in Rio de Janeiro in 1964. So why the sudden dominance? The answer is that the country Itself . (nhttp://nytimes.com) Which is the correct way to complete the paragraph above?

Questão
2015Física

(Esc. Naval 2015) Analise o grfico abaixo. Uma pequena esfera totalmente imersa em meio lquido de densidade e,ento, liberada a partir do repouso. A acelerao da esfera medida para vrios lquidos, sendo o resultado apresentado no grfico acima. Sabendo que o volume da esfera 3,0x10-3m3, a massa da esfera, em kg,

Questão
2015Português

(Esc. Naval 2015) Os celulares Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas. Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos, e com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória! Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais. Comenta a Danuza Leão: Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas, descobri depois, trocavam torpedos entre elas. Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações contínuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É frequente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o início da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado, em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz. Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próxima a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma amiga bem íntima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns probleminhas da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. O homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo. (UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In: ______. A vida e o tempo em tom de conversa. 1 Ed. Rio de Janeiro: Odisseia, 2013. P. 150-153.) Em que opção o referente do termo sublinhado está corretamente indicado?

Questão
2015Física

(Esc. Naval 2015) Analise o grfico abaixo O trajeto entre duas cidades de 510 km.Considere um veculo executando esse trajeto. No grfico acima, temos a velocidade mdia do veculo em trs etapas. Com base nos dados apresentados no grfico, qual a velocidade mdia, em km/h, estabelecida pelo veculo no trajeto todo?

Questão 6
2014Português

(ESCOLA NAVAL - 2014) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Minha amiga me pergunta: por que voc fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as comparar com a primeira vez que voc viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmo lhe prevenindo: Amanh vou te apresentar o mar. Isto soava assim: amanh vou te levar ao outro lado do mundo, amanh te ofereo a Lua. Amanh voc j no ser o mesmo homem. E a cena continuou: resguardado pelo irmo mais velho, que se assentou no banco do calado, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele no pisava na areia. Era um osis a caminhar. Ele no estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez no um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar. E o irmo l atrs, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro ter que, sozinho, enfrentar o drago. E o drago l vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de vero. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedao de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeas, e convertendo a arma em caneta ou lpis comeou a escrever na areia um texto que no terminar jamais. Que assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. No, no enchi a garrafinha de gua salgada para mostrar aos vizinhos tmidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, verdade, que na mesa interior marulhavam lembranas de um luminoso encontro de amor com o mar. Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li urna crnica onde um leitor de Gois pedia cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. No sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrio. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu no estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida no a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar. Os cariocas vo achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimnia que o mineiro vai ao quintal. E o mar mais que horta e quintal. quando atrs do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar isso: quando os vagalhes da noite se arrebentam na aurora do sim. Ver o mar a primeira vez, lhes digo, quando Guimares Rosa pela vez primeira, por ns, viu o serto. Ver o mar a primeira vez quase abrir o primeiro consultrio, fazer a primeira operao. Ver o mar a primeira vez comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearo entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos! O mar o mestre da primeira vez e no para de ondear suas lies. Nenhuma onda a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e no para de brotar. A contempl-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheo. O mar recomeo. (SANTANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In:_____. Fizemos bem em resistir: crnicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco,1994, p.50-52. Texto adaptado.) Que opo obedece, plenamente, modalidade padro da lngua portuguesa?

Questão 6
2014Português

(ESCOLA NAVAL- 2014) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Minha amiga me pergunta: por que voc fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as comparar com a primeira vez que voc viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmo lhe prevenindo: Amanh vou te apresentar o mar. Isto soava assim: amanh vou te levar ao outro lado do mundo, amanh te ofereo a Lua. Amanh voc j no ser o mesmo homem. E a cena continuou: resguardado pelo irmo mais velho, que se assentou no banco do calado, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele no pisava na areia. Era um osis a caminhar. Ele no estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez no um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar. E o irmo l atrs, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro ter que, sozinho, enfrentar o drago. E o drago l vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de vero. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedao de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeas, e convertendo a arma em caneta ou lpis comeou a escrever na areia um texto que no terminar jamais. Que assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. No, no enchi a garrafinha de gua salgada para mostrar aos vizinhos tmidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, verdade, que na mesa interior marulhavam lembranas de um luminoso encontro de amor com o mar. Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li urna crnica onde um leitor de Gois pedia cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. No sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrio. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu no estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida no a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar. Os cariocas vo achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimnia que o mineiro vai ao quintal. E o mar mais que horta e quintal. quando atrs do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar isso: quando os vagalhes da noite se arrebentam na aurora do sim. Ver o mar a primeira vez, lhes digo, quando Guimares Rosa pela vez primeira, por ns, viu o serto. Ver o mar a primeira vez quase abrir o primeiro consultrio, fazer a primeira operao. Ver o mar a primeira vez comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearo entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos! O mar o mestre da primeira vez e no para de ondear suas lies. Nenhuma onda a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e no para de brotar. A contempl-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheo. O mar recomeo. (SANTANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In:_____. Fizemos bem em resistir: crnicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco,1994, p. 50-52. Texto adaptado.) No trecho [...] o carioca, com esse modo natural de ir praia, desvaloriza o mar. (6 pargrafo), h um exemplo do uso do acento grave, indicativo de crase. Em que opo o acento grave est corretamente empregado, de acordo com a norma padro?

Questão
2014Matemática

(ESCOLA NAVAL - 2014) Considereum polinmio na varivel real x, em que m e k so constantes reais. Quais os valores das constantes m e k para que P(x) no admita raiz real?

Questão
2014Matemática

(ESCOLA NAVAL - 2014) Considere a sequncia O valor de

Questão
2014Português

(ESCOLA NAVAL - 2014) Minha amiga me pergunta: por que voc fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as comparar com a primeira vez que voc viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmo lhe prevenindo: Amanh vou te apresentar o mar. Isto soava assim: amanh vou te levar ao outro lado do mundo, amanh te ofereo a Lua. Amanh voc j no ser o mesmo homem. E a cena continuou: resguardado pelo irmo mais velho, que se assentou no banco do calado, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele no pisava na areia. Era um osis a caminhar. Ele no estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez no um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se aprofundar. E o irmo l atrs, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro ter que, sozinho, enfrentar o drago. E o drago l vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de vero. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedao de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeas, e convertendo a arma em caneta ou lpis comeou a escrever na areia um texto que no terminar jamais. Que assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. No, no enchi a garrafinha de gua salgada para mostrar aos vizinhos tmidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, verdade, que na mesa interior marulhavam lembranas de um luminoso encontro de amor com o mar. Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li urna crnica onde um leitor de Gois pedia cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. No sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrio. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu no estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida no a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar. Os cariocas vo achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimnia que o mineiro vai ao quintal. E o mar mais que horta e quintal. quando atrs do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar isso: quando os vagalhes da noite se arrebentam na aurora do sim. Ver o mar a primeira vez, lhes digo, quando Guimares Rosa pela vez primeira, por ns, viu o serto. Ver o mar a primeira vez quase abrir o primeiro consultrio, fazer a primeira operao. Ver o mar a primeira vez comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearo entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos! O mar o mestre da primeira vez e no para de ondear suas lies. Nenhuma onda a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e no para de brotar. A contempl-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheo. O mar recomeo. (SANTANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In:_____. Fizemos bem em resistir: crnicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco,1994, p.50-52. Texto adaptado.) Em que opo o comentrio sobre as palavras sublinhadas est correto?

Questão
2014Matemática

(ESCOLA NAVAL - 2014) Uma bolinha de ao lanada a partir da origem e segue urna trajetria retilnea at atingir o vrtice de um anteparo parablico representado pela funo real de varivel real.Ao incidir no vrtice do anteparo refletida e a nova trajetria retilnea simtrica inicial, em relao ao eixo da parbola. Qual o ngulo de incidncia (ngulo entre a trajetria e o eixo da parbola)?

Questão
2014Português

(ESC. NAVAL - 2014) O Portugus , sem sombra de dvida, uma das quatro grandes lnguas de cultura do mundo, no obstante outras poderem ter mais falantes. Nessa lngua se exprimem civilizaes muito diferentes, da frica a Timor, da Amrica Europa sem contar com milhes de pessoas em diversas comunidades espalhadas pelo mundo. Essa riqueza que nos comum, que nos traz uma literatura com matizes derivados de influncias culturais muito diversas, bem como sonoridades e musicalidades bem distintas, traz-nos tambm a responsabilidade de termos de cuidar da sua preservao e da sua promoo. A Lngua Portuguesa no propriedade de nenhum pas, de quem nela se exprime. No assenta hoje nem assentar nunca em normas fonticas ou sintticas nicas, da mesma maneira que as palavras usadas pelos falantes em cada pas constituem um imenso e inesgotvel manancial de termos, com origens muito diversas, que s o tempo e as trocas culturais podem ajudar a serem conhecidos melhor por todos. Mas porque importante que, no plano externo, a forma escrita do Portugus se possa mostrar, tanto quanto possvel, uniforme, de modo a poder prestigiar-se como uma lngua internacional de referncia, tm vindo a ser feitas tentativas para que caminhemos na direo de uma ortografia comum. Ser isso possvel? Provavelmente nunca chegaremos a urna Lngua Portuguesa que seja escrita de um modo exatamente igual por todos quantos a falam de formas bem diferentes. Mas o Acordo Ortogrfico que est em curso de aplicao pode ajudar muito a evitar que a grafia da Lngua Portuguesa se v afastando cada vez mais. O Acordo Ortogrfico entre os ento sete pases membros da CPLP (Timor-Leste no era ainda independente, poca) foi assinado em 1990 e o prprio texto previa a sua entrada em vigor em 1 de janeiro de 1994, desde que todos esses sete o tivessem ratificado at ento. Quero aproveitar para sublinhar uma realidade muitas vezes escamoteada: Portugal foi o primeiro pas a ratificar o Acordo Ortogrfico, logo em 1991. Se todos os restantes Estados da CPLP tivessem procedido de forma idntica, desde 1994 que a nossa escrita seria j bastante mais prxima. Porque assim no aconteceu, foi necessrio criar Protocolos Adicionais, o primeiro para eliminar a data de 1994, que a realidade ultrapassara, e o segundo para incluir Timor-Leste e para criar a possibilidade de implementar o Acordo apenas com trs ratificaes. Na votao que o parlamento portugus fez, h escassos meses, desse segundo Protocolo, apenas trs votos se expressaram contra. Isto prova bem que, no plano oficial, h em Portugal uma firme determinao de colocar o Acordo em vigor, no obstante existirem, na sociedade civil portuguesa como, alis, acontece em outros pases, mesmo no Brasil -, vozes que o acham inadequado ou irrelevante. O Governo portugus aprovou, recentemente, a criao de um fundo para a promoo da Lngua Portuguesa, dotado com uma verba inicial de 30 milhes de euros e aberto contribuio de outros pases. Esperamos que esta medida, ligada s decises comuns que agora saram da Cpula de Lisboa da CPLP, possa ajudar a dar incio a um tempo novo para que o Portugus se firme cada vez mais no mundo, como instrumento de poder e de influncia de quantos o utilizam. A Lngua Portuguesa um bem precioso que une povos que o mar separa mas que a afetividade aproxima. Como escrevia o escritor lusitano Verglio Ferreira: Da minha lngua v-se o mar. Da minha lngua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvir o da floresta ou o silncio do deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietao. (COSTA, Francisco Seixas da. A lngua do mar. Jornal O Globo, 28 jul. 2008. Texto adaptado.) GLOSSRIO *CPLP Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa A partir da argumentao desenvolvida no texto, assinale a opo que explicita corretamente a tese defendida pelo autor.